Um pássaro voando em meio à chuva...
quantas gotas suas penas suportam?
voa com pressa, e desaparece entre galhos
o que te desprende do chão, pássaro?
Em meio ao concreto que te cerca,
teu vôo nunca foi mais (tão) leve
nossas penas são as mesmas, pássaro
queria, um dia apenas, ser um contigo
sou um contigo, e com você
chove e eu me sinto úmido
pelos hábitos me misturo
e não consigo atravessar mais
há um objeto redondo lá em cima
do lado daquela nuvem cinza
que fala com você, pássaro
é o sol que se avermelha
porque a tarde chega ao fim
e as nossas penas são as mesmas
e se à tarde é quando termino
sinto-me um, e todos, pássaro/
sexta-feira, 25 de setembro de 2015
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Pele, signo, orgão, palavra. Poesia. Líquido, forma, superfície, intrínseco.
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