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um monte de coisa e nada

tô precisando de um fluxo de pensamento aqui sair escrevendo sem saber bem pra onde vou tem tanta  coisa pra organizar tanto pensamento pra lidar várias fita pra fazer em casa de trampo de vida social de vida mental espiritual física que só meu tarja preta pra conter voltei a tomar remédio há cerca de 6 meses não é bem tratamento é mais uma trava no monte de coisa ruim que tava rolando aqui dentro pra gente ir trabalhando de dentro pra fora aos poucos queria era lidar com isso tudo usar umas vírgulas mas em geral não tenho pontuado muito na vida e em todos esses quesitos me sinto uma bagunça ao mesmo tempo que aparentemente tá tudo fluindo bem melhor do que antes acho que o pior já passou e antes eu tinha achado isso tantas vezes que eu só tentei parar de achar até concluir que o melhor era parar de tentar no geral só que o mundo é o mundo e a entropia vem sem dó desorganizando tudo aos poucos e se eu deixo o ritmo pra trás eu sinto que a vida fica pra trás  a mente trava daí eu já nem

terra e sangue

Versão Slam rio que deságua em solo árido chão que te tomou faz tempo o que tinha de vida nas vista solo sangrento história apagada dilacerada, disfarçada de  "aventura" "desbravamento" "descobrimento" piada pronta e nojenta ódio aflorado no hoje  na consciência desperta cada irmão morto me deixa mais no veneno depois de tudo as mordida dessa cobra de nome cascavel é improvável que onde tu pisa não haja resquício de sangue derramado em prol de um progresso que nunca foi teu sujeito europeu pisou aqui "como é possível que isso tudo não se torne meu?" pensou planejou                executou) qualquer semelhança com o presente é só a roda da história ainda escorrendo o sangue de quem caiu e cai por baixo dela é difícil às vezes manter a fé na gente quando tá aberto o olho cheio de sangue da memória e se percebe que a vitória é                                               da violência derrota amarga luta incessante o mesmo sol que brilha hoje brilho

palavra estranha

esse texto fala mais do que diz o texto antes desse e de toda vivência que me levou a certos aprendizados mas depois de dias disso cozinhando dentro de mim __________________________________ era pra ser um assunto tranquilo ainda que intenso, denso mas falando disso, ao menos eu, fico todo cheio de ponto de interrogação até esqueço de rimar não me ensinaram direito até porque isso não se ensina se vive aprendizado impiedoso e solitário necessário por não saber bem o que isso é a gente precisa se perder todo de várias formas  até >talvez< entender que nossa cultura fez parecer que isso é sinônimo de sofrer, chorar largado, ficar doente, desamparado de si olha o tanto de palavrinha que já lancei só pra evitar denominar o que pode ser: "o ápice do sentir?" "explosão interna que só quem vive sente?" "sensação de um certo desespero doce..." só de sentir as palavra já vai acalmando as ideia e o coração porque se tem uma coisa que estraga esse flow é a ment

te olhar é meio que assim

te olhar é ficar pasmo é o contrário de pensar é querer mais ir te conhecendo sem nunca te conhecer completamente te olhar é meio que vamos sem saber pra onde é meio que entender que tem coisa que eu não entendo perceber que se permitir sentir pode ser bom suave tipo olhar dentro do teu olho te olhar é vontade de você de ir passando linha por linha sem saber onde vai chegando a próxima ideia te olhar é como que fluir pro presente é tipo meditação na intenção de chegar onde for pra chegar é não julgar aceitar que é o mesmo que amar perceber que é possível sentir isso tudo e não me perder de mim é bagunçar mas uma bagunça boa quando a gente tá cuidando de si é tipo dia quente de verão com sombra pra ficar e brisa pra tirar a bagunça não é de se perder de si mas de rio que começa a fluir forte depois de um dia de chuva, bagunça de cozinha depois de janta de quarto depois da gente de folha navegando a grama com o vento se fosse só o olhar tem também te beijar te beijar é respirar depois de

entre-lugar

apenas umas das histórias do ser humano brasileiro latinoamericano século meio 20 meio 21 nasceu meio que junto com a internet  tecnologia de ponta de faca  de cano de arma apontado pra cara  sujeito meio branco meio pardo meio preto meio índio meio claro meio escuro meio caminho andado até aqui.  ou seria o fim do começo do meio do fim? confuso né, parça. cê é loco.  disfarço, busco o que sou eu, leio uns negócio, me sinto perdido, encontrado, aquela coisa toda de sempre,  cansaço. neguei completamente a norma gramatical, foda-se essa porra, pau no cu de portugal, europa, colonização de bosta, eu falo brasileiro, deixa a gente em paz, agro do caralho, cansei de ver essa merda dá errado, e mal comecei a viver, ainda que já tenha vivido um tanto depois de tanto morrer. parte de mim veio de lá, outra parte veio de cá. num sou nem isso nem aquilo, sou a porra do ENTRE-LUGAR. alimento minha alma do que eu quiser, ainda que esse querer seja confuso, seria eu produto de propaganda? quero o q

sentir sem pesar

 o que eu sinto     tem a ver com o que é não com o que alguém fez parecer que era pra ser o que eu penso     tem relação com o que me fizeram achar que eu podia controlar o que eu vivo     é uma desengonçada dança entre esses dois um pêndulo de conflito      entre o que é e o que eu acho ser por meio da mente eu traço meus passos aí tropeço e desfaço o que não era pra ser quando eu escrevo é a mente que me trava o que não trava é o que sinto  ele sempre tá ali, ansiando pelo momento em que a covardia do meu pensar vai dar lugar ao bonito fluxo desse rio que corre aqui dentro que sempre soube de tudo que havia pra saber que tudo é movimento que nada permanece que quando a gente esquece de como é ser criança     a gente morre por dentro          a vida se torna medo               o medo se torna dor e a mente vira protagonista desse jogo que eu não quero jogar nesse mundo em que às vezes eu não quero viver produto da consciência humana ainda em estágio primitivo que dá nome a tudo pra t

uma nova volta ao redor de si

 e o sol nasce de novo vive seu dia de novo morre de novo se transforma de novo ainda que de novo isso não tenha nada aguardo pelos sinais anseio não sei mais se sou capaz entendo que não depende de mim eu filho da terra  por vezes desespero se a gente tá aqui pra amar que tipo de aprendizado é esse que jogo é esse que eu preciso aprender a jogar me sinto amador viver não é nada preciso ainda que vivo transpiro dia após dia o que me destrói se tem uma coisa constante nisso tudo é o amor é pra ele bastar escreve apaga escreve apaga ao menos o fluxo continua ainda que sem rima sigo linha após linha meio que sem propósito racional é só as pontas dos dedos me guiando o caminho pouco plano agora isso mudou tanto com o tempo depois de tanto amor, tanta dor, tanta lágrima, tanto desconhecimento sinto que cada palavra é um ato mágico dessa busca por despejar no papel o que me mastiga por dentro sempre que eu tento acessar o que as coisas um dia já foram me deparo com o bloqueio gelado aqui den